Desenvolvida a partir do Impressionismo, a Técnica do Pontilhismo se baseia na lei das cores complementares criada pelo químico Michel Chevreul e surgiu na segunda metade do século XIX. Não se limitando apenas ao campo das artes plásticas, contribuiu também para o surgimento das técnicas de pixelização e separação cromática para a televisão.
Segundo a lei das cores complementares, cada cor ao lado de outra teria a sua aparência modificada através do contraste entre elas, o que foi amplamente explorado pelos pintores impressionistas, uma vez que estes artistas desprezavam o emprego de contornos em seus desenhos e as cores eram aplicadas na tela de maneira pura, com pinceladas curtas que de perto tinham a aparência de estarem fragmentadas, porém ganhavam novas tonalidades e formas ao serem observadas à distância.
Em contrapartida aos impressionistas que faziam uso de um pincel mais solto, os artistas que empregavam o pontilhismo usavam pinceladas precisas, empregando a tinta de maneira meticulosa em pontos ou manchas sobre a tela. Além disso, havia uma preferência pela tinta óleo, pois esta possui uma textura mais firme e não escorre na tela, evitando que houvesse alguma mistura indesejada de cores.
A tela Um Domingo de Verão na Grade Jatte, de 1886, do pintor francês Georges Seurat foi uma das primeiras a empregar a técnica do pontilhismo e recebeu do crítico de arte Félix Fenon o termo “pintura de pontos”. Além de Georges Seurat, o pontilhismo também ganhou impulso dentro do Impressionismo através das obras de Paul Signac. A técnica influenciou os trabalhos de pintores como Van Gogh e Henri Matisse.
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