Debret – a pintura documentando o Brasil colonial e o início como Nação independente

Importante pintor e desenhista francês, Debret retratou em suas telas o cotidiano da sociedade brasileira do século XIX, seus aspectos exóticos e naturais, como também acontecimentos históricos que antecederam e sucederam à independência do país. Debret ainda foi o criador da primeira bandeira do Brasil.

Oriundo de uma tradicional família francesa, Jean-Baptiste Debret nasceu em 18 de abril de 1768, em Paris. Iniciou o seu estudo de arte na Escola de Belas Artes de Paris, na classe de seu primo Jacques-Louis David, importante pintor neoclassicista. Também cursou engenharia no Institut France. Em 1791 conquistou o segundo prêmio de Roma com a tela Régulus voltando ao Cartago.

Seus primeiros trabalhos eram de cunho religioso, bélicos e relacionados ao imperador francês Napoleão Bonaparte. Após se formar, Debret atuou como desenhista e posteriormente professor de desenho da École centrale des Travaux Publics. Dedicando-se ainda à pintura expôs no salon de 1798, onde expôs quatro figuras em tamanho natural.

Após a queda de Napoleão Bonaparte e tendo passado pela trágica morte de seu único filho de dezenove anos, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa que desembarcou no Brasil em 1816, e que tinha o objetivo de criar uma Academia de Belas Artes, e no país ficou por 15 anos. Estabeleceu-se no Rio de Janeiro, onde criou um ateliê e começou dar aulas de pintura em 1817, tendo como aluno Simplício de Sá.

Seu primeiro trabalho ao chegar ao Brasil foi retratar o funeral da Rainha de Portugal, D. Maria I e a nomeação do novo monarca da Corte, o que lhe deu a oportunidade de frequentar a corte brasileira e projetar o seu nome. Debret, em 1825, realiza águas-fortes, localizada na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e nos 5 anos subsequentes atua como professor de pintura histórica da Academia Imperial de Belas Artes.

Os 15 anos que passou no Brasil rendeu além de diversas pinturas que dão um panorama de como vivia a sociedade brasileira, a escravidão, arquitetura, a flora e a fauna nativas retratadas em estudos em aquarela, também serviu de material para o livro Viagem Pitoresca e História ao Brasil, editado entre os anos de 1834 e 1839 e lançado em três volumes ilustrados.

Seu olhar de viajante buscou retratar os aspectos de uma nação que estava surgindo, trazendo em suas aquarelas cores vivas que eternizaram as emoções e os sentimentos daquela sociedade. Para as belezas naturais brasileiras, Debret dedicou um tom mais documental, dedicando-se com afinco em retratar os seus objetos de estudos com o máximo de detalhes.

Ao longo de sua vida, Debret se dedicou aos ofícios de desenhista, decorador, gravador, professor francês, cenógrafo e pintor renomado. Entre as principais obras de Debret destacam-se Desembarque de Dona Leopoldina no Brasil (1917), O Jantar (1820), Coroação de D. Pedro I (1828), Caçador de Escravos (1830) e Aclamação de D. Pedro II (1831). O artista francês faleceu em 18 de abril de 1768, aos 80 anos, em Paris.

Crédito imagens:
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#022 Dica de Ilustração: Erros em Aquarela

Nesse vídeo mostro o que fazer quando errar ao pintar com aquarela.
Esse vídeo é um trecho da aula Aquarela: Ilustração Puma Festa Junina II – aula para assistir a aula completa, acesse: https://youtu.be/Z7_QdWZbTZc

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Jackson Pollock – o pai do expressionismo abstrato norte-americano

Durante toda a sua vida, Jackson Pollock valorizou a espontaneidade artística. O pintor norte-americano desenvolveu a técnica do gotejamento ou dripping na pintura, que originalmente foi criada por Marx Ernst, e durante um de seus bloqueios criativos deu início ao movimento do Expressionismo Abstrato.

Batizado como Paul Jackson Pollock, nasceu em 28 de janeiro de 1912, na cidade de Cody, nos Estados Unidos. Pollock viveu grande parte da sua juventude na Califórnia, porém aos 18 anos mudou-se para Nova York onde estudou na Art Students League com o pintor regionalista Thomas Hart Benton.

Nesse viés, os primeiros experimentos artísticos de Pollock foram desenvolvidos no estilo regionalista e tinham certa influência do Surrealismo, além de inspiração nos muralistas mexicanos Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros. Outra grande influência foi a pintura ritualística dos índios norte-americanos que viam na arte a materialização do mundo espiritual através do homem e costumavam pintar com areia e também em uma espécie de transe. Também era possível encontrar nos seus primeiros trabalhos inspirações nas obras de Picasso, Matisse e Miró.

Já em 1936 Pollock, estudou em uma oficina experimental, onde começou a fazer experiências com tinta líquida. Por isso, seus primeiros quadros abstratos foram concebidos com uma técnica de improvisação que posteriormente evoluiu para a utilização da Action painting ou pintura em ação (em tradução livre), em que o pintor registrava o seu estado emocional fazendo respingos semi-aleatórios sobre a tela.

Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial houve uma verdadeira mudança na forma de sentir e registrar a arte. Preocupados em transmitir a irracionalidade e vulnerabilidade humana e todo o sentimento que permeava aquele clima de incertezas, surgiu o Expressionismo Abstrato.

Inserido neste contexto, Jackson Pollock, precursor da arte expressionista abstrata, passou a criar os seus quadros sem a utilização de pincéis ou cavaletes, dispondo suas imensas telas sobre o chão e deixando que respingos de tinta escorressem pela superfície e a partir disto dava vida às suas obras e aos sentimentos que tinha no momento. Para criar profundidade ou outros efeitos pela tela, usava facas, colheres de pedreiro ou gravetos.

Um verdadeiro marco artístico na obra de Pollocok ocorreu quando Peggy Guggenheim, uma das colecionadoras de arte mais importantes do século XX, encomendou-lhe um trabalho. Seis meses se passaram sem que o artista sequer começasse a criar algo, até que foi pressionado por sua contratante e em apenas uma sessão de pintura venceu um severo bloqueio artístico e criou o Mural (1943-44), obra que serviu como porta de entrada para o Expressionismo Abstrato.

Entre os anos de 1947 e 1950, o artista norte-americano elaborou as suas produções mais famosas utilizando-se do dripping, destacando-se Catedral (1947), Verão: número 9A (1948), Composição (1948), Número 5 (1948), Número 1 (1950), Um: número 31 (1950).

A partir de 1951, Pollock passa a usar cores mais escuras, deixando um pouco de lado a técnica de dripping. Nesse processo, o artista tentava mesclar representações e abstrações e chegou a elaborar uma série de obras pintadas em preto e branco.

Jackson Pollock recebeu bastante reconhecimento e notoriedade ainda em vida, porém seu temperamento inconstante lhe rendeu um vício em álcool e dificuldades no casamento com a também artista, Lee Krasner. Pollock faleceu prematuramente, aos 44 anos, em um acidente de automóvel provocado por dirigir alcoolizado.

Créditos imagens:
https://www.wikiart.org/
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PASTA DE EXERCÍCIO – EDGAR DEGAS

Preparamos uma pasta de exercício no Pinterest para você conhecer mais das obras e movimentos artísticos que falamos nas matérias do site.
Essa aqui é a pasta de exercício do Edgar Degas:https://pin.it/ce5sii2tfmfeiz
Para ler a matéria, acesse: http://www.thaisslaski.com.br/?s=Edgar+Degas

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PASTA DE EXERCÍCIO – DAS SAVANAS ÀS FLORESTAS TROPICAIS

Preparamos uma pasta de exercício no Pinterest para você conhecer mais das obras, movimentos artísticos e inspirações que falamos nas matérias do site.
Essa aqui é a pasta de exercício da matéria Das Savanas às Florestas Tropicais:https://pin.it/4l3sujrzz75znd
Para ler a matéria, acesse: http://www.thaisslaski.com.br/?s=Das+Savanas+%C3%A0s+Florestas+Tropicais

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#020 Dica de Pintura a Óleo: Criatividade na Pintura

Nesse vídeo falo da paisagem do quadro e da liberdade artística que tive na mudança de alguns elementos, para mostrar a importância da cultura Mapuche na vegetação local.

Esse vídeo é um trecho da aula completa, para assisti-la acesse: https://youtu.be/ESrEjRsGWlY

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#020 Dica de Pintura a Óleo: Construção da Pintura

Nesse vídeo conto da minha inspiração para construção dos elementos do quadro, com referência a cultura Mapuche, um povo indígena da região andina no Chile.

Esse vídeo é um trecho da aula completa, para assisti-la acesse: https://youtu.be/ESrEjRsGWlY

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#020 Dica de Pintura a Óleo: Criação e Arte

Nesse vídeo falo um pouco de onde veio minha inspiração em alguns detalhes do quadro da paisagem chilena.Essa dica é um trecho da aula Criando e Pintando Transparências. Assista a aula completa:https://youtu.be/ESrEjRsGWlY

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