Rafael – a busca da perfeição renascentista

Mestre do Renascimento italiano, Rafael é um dos nomes mais representativos da escola de Florença e se destacou na pintura e arquitetura com suas obras que beiram a perfeição. O artista italiano é reconhecido como um dos gênios da arte renascentista, ao lado de Michelangelo e Leonardo Da Vinci.

Muitas vezes mencionado como Rafael Sanzio, segundo nome que provavelmente se referia ao local de seu nascimento, foi batizado como Raffaelo Santi e nasceu em 6 de abril de 1463, em Urbino na Italia. A paixão pela arte veio de seu pai, homem culto e que também era pintor, embora pouco reconhecido.

Nos anos que antecederam ao nascimento de Rafael, Urbino havia se tornado um verdadeiro centro cultural, graças ao duque Federico de Montefeltro que apreciava todas as formas artísticas. O pai de Rafael, Giovanni Santi, dirigia um estúdio de pintura e assim pode ensinar o ofício ao seu filho, como também apresentá-lo às obras de Paolo        Uccello, Luca Signorerelli e Melozzo da Forti. Assim, antes dos 18 anos Rafael já havia se tornado referência artística em Urbino e requisitado para produzir algumas encomendas artísticas.

Discípulo de Pietro Perugino, Rafael aprendeu com o mestre as técnicas de afresco e pintura mural. Já em 1504 o artista italiano se muda para Siena e depois para Florença onde tem contato com os trabalhos de Leonardo Da Vince e Michelangelo. Influenciado por estes dois artistas inicia a produção de uma série de madonas. É de 1504 a obra mais famosa da primeira fase artística de Rafael O Casamento da Virgem.

Em seus trabalhos são empregadas técnicas desenvolvidas por Da Vinci, como o chiaroscuro e o sfumato, além do cuidado com os detalhes da anatomia humana, especialmente encontrado na obra de Michelangelo. O pintor também recorre em suas pinturas às referências da Antiguidade Clássica, como também da natureza.

Em 1508, Rafael muda-se para Roma e conquista a atenção da Igreja comandada à época pelo Papa Júlio II. Contratado como pintor, é incumbido de decorar diversos apartamentos do Vaticano, e não demorou a ser chamado de o Príncipe dos Pintores. É desta época uma de suas pinturas mais famosas Escola de Atenas que tem como tema a Filosofia e marca com clareza a evolução artística de Rafael.

Rafael continuou como principal pintor do Vaticano quando Leão X assumiu o posto de papa após a morte de Júlio II, contudo o artista não deixou de se dedicar à pintura, retratos, cenografias, decorações sacras, cartões para tapeçarias e projetos arquitetônicos. Em 1514 Rafael foi nomeado arquiteto do Vaticano, ficando responsável principalmente pelas obras da Basílica de São Pedro.

Artista intensamente dedicado, Rafael fez o seu nome conquistando exatamente o lugar de destaque que almejou: ao lado de Michelangelo e Da Vinci, formou a tríade do renascimento italiano. Outras de suas obras famosas são Madona e o Menino Entronados com Santos (1504), Virgem do Prado (1505-1506), A deposição (1507), A Sagrada Família Canigiani (1507-1508) e Transfiguração (1518-20), esta última ficou inacabada e foi concluída por Giulio Romano, a obra também acompanhou o cortejo fúnebre de Rafael que faleceu precocemente no mesmo dia de seu aniversário de 37 anos, acometido por uma febre.

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PASTA DE EXERCÍCIO – TARSILA DO AMARAL


Preparamos uma pasta de exercício no Pinterest para você conhecer mais das obras e movimentos artísticos que falamos nas matérias do site.
Essa aqui é a pasta de exercício da Tarsila do Amaral: https://pin.it/bocjvzpnvldkxp
Para ler a matéria, acesse: http://www.thaisslaski.com.br/tarsila-do-amaral-icone-do-modernismo-brasileiro/

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Debret – a pintura documentando o Brasil colonial e o início como Nação independente

Importante pintor e desenhista francês, Debret retratou em suas telas o cotidiano da sociedade brasileira do século XIX, seus aspectos exóticos e naturais, como também acontecimentos históricos que antecederam e sucederam à independência do país. Debret ainda foi o criador da primeira bandeira do Brasil.

Oriundo de uma tradicional família francesa, Jean-Baptiste Debret nasceu em 18 de abril de 1768, em Paris. Iniciou o seu estudo de arte na Escola de Belas Artes de Paris, na classe de seu primo Jacques-Louis David, importante pintor neoclassicista. Também cursou engenharia no Institut France. Em 1791 conquistou o segundo prêmio de Roma com a tela Régulus voltando ao Cartago.

Seus primeiros trabalhos eram de cunho religioso, bélicos e relacionados ao imperador francês Napoleão Bonaparte. Após se formar, Debret atuou como desenhista e posteriormente professor de desenho da École centrale des Travaux Publics. Dedicando-se ainda à pintura expôs no salon de 1798, onde expôs quatro figuras em tamanho natural.

Após a queda de Napoleão Bonaparte e tendo passado pela trágica morte de seu único filho de dezenove anos, Debret decide integrar a Missão Artística Francesa que desembarcou no Brasil em 1816, e que tinha o objetivo de criar uma Academia de Belas Artes, e no país ficou por 15 anos. Estabeleceu-se no Rio de Janeiro, onde criou um ateliê e começou dar aulas de pintura em 1817, tendo como aluno Simplício de Sá.

Seu primeiro trabalho ao chegar ao Brasil foi retratar o funeral da Rainha de Portugal, D. Maria I e a nomeação do novo monarca da Corte, o que lhe deu a oportunidade de frequentar a corte brasileira e projetar o seu nome. Debret, em 1825, realiza águas-fortes, localizada na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e nos 5 anos subsequentes atua como professor de pintura histórica da Academia Imperial de Belas Artes.

Os 15 anos que passou no Brasil rendeu além de diversas pinturas que dão um panorama de como vivia a sociedade brasileira, a escravidão, arquitetura, a flora e a fauna nativas retratadas em estudos em aquarela, também serviu de material para o livro Viagem Pitoresca e História ao Brasil, editado entre os anos de 1834 e 1839 e lançado em três volumes ilustrados.

Seu olhar de viajante buscou retratar os aspectos de uma nação que estava surgindo, trazendo em suas aquarelas cores vivas que eternizaram as emoções e os sentimentos daquela sociedade. Para as belezas naturais brasileiras, Debret dedicou um tom mais documental, dedicando-se com afinco em retratar os seus objetos de estudos com o máximo de detalhes.

Ao longo de sua vida, Debret se dedicou aos ofícios de desenhista, decorador, gravador, professor francês, cenógrafo e pintor renomado. Entre as principais obras de Debret destacam-se Desembarque de Dona Leopoldina no Brasil (1917), O Jantar (1820), Coroação de D. Pedro I (1828), Caçador de Escravos (1830) e Aclamação de D. Pedro II (1831). O artista francês faleceu em 18 de abril de 1768, aos 80 anos, em Paris.

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#022 Dica de Ilustração: Erros em Aquarela

Nesse vídeo mostro o que fazer quando errar ao pintar com aquarela.
Esse vídeo é um trecho da aula Aquarela: Ilustração Puma Festa Junina II – aula para assistir a aula completa, acesse: https://youtu.be/Z7_QdWZbTZc

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#021 Dica de Ilustração: água na Aquarela

Nessa dica você vai ver que manejar a água pura é fundamental na aquarela. Treine diluir as manchas com água que você verá como da belos efeitos e é algo como o “sfumato” em tinta a óleo. Gostou da dica? Assista a aula completa no link: https://youtu.be/jCrC4HuLEkY

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