Luiz Zerbini – Geração 80 da arte brasileira

Luiz Zerbini é um dos principais representantes da Geração 80 da arte brasileira e tem um vasto trabalho reconhecido e premiado nacionalmente. O artista multimídia participou de diversas exposições individuais e coletivas e possui obras em importantes coleções públicas como Museu da Arte Moderna do Rio de Janeiro, o MAM de São Paulo e Inhotim.

Nascido em 28 de abril de 1949, em São Paulo, Luiz Pierre Zerbini começou a ter aulas de pintura ainda criança com Van Acker, depois incluiu em seus estudos a fotografia e aquarela. Também cursou Artes Plásticas na Fundação Armando Alvares Penteado. 

Na década de 1980 mudou-se para o Rio de Janeiro onde trabalhou como cenógrafo e ator no teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone e também fez algumas apresentações em bares ao lado da atriz e apresentadora Regina Casé, com quem foi casado. Os primeiros trabalhos de Luiz Zerbini foram pinturas, contudo ele também se dedicou a criar esculturas, vídeos, desenhos e fotografias.

Artista versátil, Luiz Zerbini se expressa através de uma obra figurativa que mescla elementos abstratos e realistas em cenas domésticas, urbanas e paisagens naturais. Não raro em suas produções são encontradas figuras geométricas e ilusões ópticas que levam o expectador a um estado profundamente contemplativo. Tudo isso, combinando uma paleta de cores ricas, vibrantes e luminosas.

Sua primeira exposição individual foi em 1982 na Casa do Brasil, em Madri, na Espanha e desde então seu nome figurou em diversas exposições nacionais e internacionais, como a 19ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1995, o artista foi premiado na categoria de artes visuais da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Em 2010, Luiz Zerbini ilustrou uma edição especial do livro Alice no País das Maravilhas, lançado pela extinta editora Cosac Naify. O artista dedicou-se ao trabalho por nada menos que três anos e utilizou-se de cartas de baralho, colagens e tesoura para criar 31 ilustrações memoráveis.

Junto com os artistas Barrão e Sergio Mekler, Luiz Zerbini criou o grupo multimídia Chelpa Ferro que se dedica a produções artísticas contemporâneas, fazendo justaposições de elementos sonoros e visuais nas instalações em que as obras são exibidas.

Fonte: Amor Lugar Comum, Luiz Zerbini, editora Cosac Naify

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/luiz-zerbini/

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Goya – O gênio atormentado

Mestre da pintura espanhola, Goya foi responsável por uma gama de trabalhos que impressionam pelas técnicas e temas considerados à frente de seu tempo. O artista ficou conhecido por trazer para as telas toda a sua sensibilidade e emoção, que podem ser conferidos nos retratos que constituem aproximadamente um terço de sua obra e também nas expressivas pinturas que transmitem o horror da guerra.

O pintor espanhol Francisco José de Goya y Lucientes nasceu em 1746 e morreu aos 82 anos, deixando um legado artístico que sobrevive até hoje e é objeto de estudos e admiração em todo o mundo. Filho de José Benito de Goya y Franque e de Gracia y Lucientes Salvador, começou a pintar aos 13 anos de idade. Aos 17 anos, após se mudar para Madri, tornou-se aprendiz do pintor Anton Raphael Mengs. Até os 20 anos de idade, sua vida é marcada por duas tentativas de entrar para a Academia de Belas Artes de Madri, porém Goya foi recusado em ambas.

No período em que esteve em Madrid reproduziu diversas paisagens e cenas folclóricas que ganharam fama posterior, porém seu sustento ainda advinha do trabalho em fábricas de tapeçarias. Em 1771, Goya recebeu uma menção honrosa em um concurso da Academia de Belas Artes de Parma, ocasião em que se sucederam as suas primeiras encomendas, com destaque para o afresco da Igreja Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça.

As obras de Goya passaram a ganhar projeção apenas quando o artista já contava com mais de 30 anos. Em 1780, finalmente ingressou na Academia de Belas Artes e em 1785 recebeu a encomenda importante de um retrato de uma nobre duquesa. Com a coroação de Carlos IV, passa a integrar a câmara de pintores do rei e os retratos são um marco na carreira do artista espanhol, neste período.

Após contrair uma doença grave e misteriosa que lhe deixou temporariamente paralítico, um pouco cego e completamente surdo, o retratista espanhol passou a isolar-se e não ter mais nenhum apreço pela aristocracia. Seus retratos desse período passam a ter cores mais sombrias e a expressar as fraquezas de seus retratados. Sua outrora vivacidade, conservou-se provisoriamente ao retratar mulheres e crianças. É desta época a obra Condessa de Chincon.

Isolado em sua casa, conhecida como Quintal del Sordo, onde posteriormente concebeu em suas paredes as famosas Pinturas Negras, o artista retratou, entre os anos 1810 e 1814, os horrores das guerras napoleônicas na série de pinturas “Los desastres de la Guerra”. Em 1821, foi alvo da Inquisição que considerou obenas os retratos de suas majas: Maja Nua e Maja Vestida.

Em seus últimos anos de vida, Goya já com a saúde física e mental degradadas, fez nas paredes de sua residência uma série de pinturas sombrias e misteriorsas: as Pinturas Negras. Deste período também se destaca a pintura mitológica Saturno devorando um filho. O pintor espanhol falaceu em 1824, exilado na cidade de Bordéus, na França.

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#007 Processo criativo coelhos

 

Nesse trecho conto como é o processo criativo quando se recebe uma encomenda. Aproveita para relembrar os conceitos da aula!

Aula completa #007 sobre ilustraçao, assista ela inteira aqui: https://www.youtube.com/watch?v=8jy0y….

Oba! TEMOS PRESENTE!!! Clique no link: https://mailchi.mp/3e445748576c/prese… e vamos enviar para o seu e-mail uma ilustração para fazer um varal de ovos de Páscoa.

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Van Gogh – entre campos, girassóis e noites estreladas

Considerado uma das figuras mais influentes da história da arte ocidental, o pintor holandês Vincent Van Gogh legou à humanidade uma vasta obra que abrange mais de dois mil trabalhos. Desenvolvida em pouco mais de uma década, sua composição artística ficou eternizada pelo uso de cores vibrantes, pinceladas dramáticas e pela presença marcante das séries de girassóis, ciprestes, campos de trigo, pomares e os seus famosos autorretratos. Embora nunca tenha ganhado notoriedade em vida, tem seu nome em destaque entre os maiores pintores da era pós-impressionista.

Vincent Willem van Gogh nasceu em 1853, em Zundert, nos Países Baixos. Era filho de Theodorus van Gogh, um pastor, e de Anna Cornelia Carbentus. Foi incentivado a desenhar desde cedo por sua mãe, mas só começou a pintar efetivamente perto dos 30 anos de idade, aconselhado por seu irmão Theo, e após tentativas frustradas de seguir carreira em outras áreas.

Os primeiros trabalhos de Van Goh, realizados por volta de 1885, foram especialmente concebidos através de uma paleta com tons terrosos e considerados sombrios demais para se encaixarem no impressionismo, por isso seu irmão chegou a alegar que eram difíceis de serem comercializados. Já nesta época Van Gogh demonstrou interesse em pintar naturezas mortas e a retratar a vida no campo.

No ano seguinte, o artista holandês passou a incorporar cores mais vivas aos seus trabalhos, optando por carmim, azul cobalto e verde esmeralda. Nesta época também adquiriu xilogravuras ukiyo-e japonesas que serviram como inspiração para os seus trabalhos posteriores.

Uma vez estabelecido em Paris junto a Theo, Van Gogh começou a fazer uso de uma paleta mais brilhante e pinceladas mais fortes que ditariam o tom de suas produções dali para frente. Após mudar-se para Asnières, em 1887, Van Gogn conheceu Paul Signac e a técnica do pontilhismo, adotando elementos deste estilo em suas obras. Também foi nesta ocasião que se tornou amigo do artista pós-impressionista Paul Gauguin.

Em 1888 Van Gogh foi para Arles e ali viveu o auge de sua produção artística. Apaixonado pelas cores e luminosidade da pequena aldeia, criou as mais célebres de suas obras. Nesta fase de sua carreira passou a dar destaque para o uso do amarelo, além de azul ultramarino e malva.

Suas pinceladas ganharam toques mais ousados e o artista chegou ao auge da sua técnica de pintura, utilizando-se de grandes quantidades de tinta que provocavam um relevo na tela, características que se tornaram marcantes e inconfundíveis em seus quadros. Concebeu algumas séries de quadros com ênfase nos girassóis, ciprestes, campos de trigos e os autorretratos que serviam como uma espécie de registro do estado mental do artista no momento de criação de cada tela.

Entre as principais obras de Van Gogh destacam-se Os Comedores de Batatas, Quarto em Arles, Doze Girassóis em uma jarra, Noite Estrelada e Retrato do Dr. Gachet. Apesar da quantidade impressionante de trabalhos que criou, Van Gogh faleceu com apenas 37 anos de idade, após não resistir aos ferimentos de bala provocados pelo disparo que o artista deu em seu próprio peito.

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Crédito Imagens:
www.vangoghmuseum.nl/en/collection/s0005V1962
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Pontilhismo

Desenvolvida a partir do Impressionismo, a Técnica do Pontilhismo se baseia na lei das cores complementares criada pelo químico Michel Chevreul e surgiu na segunda metade do século XIX. Não se limitando apenas ao campo das artes plásticas, contribuiu também para o surgimento das técnicas de pixelização e separação cromática para a televisão.

Segundo a lei das cores complementares, cada cor ao lado de outra teria a sua aparência modificada através do contraste entre elas, o que foi amplamente explorado pelos pintores impressionistas, uma vez que estes artistas desprezavam o emprego de contornos em seus desenhos e as cores eram aplicadas na tela de maneira pura, com pinceladas curtas que de perto tinham a aparência de estarem fragmentadas, porém ganhavam novas tonalidades e formas ao serem observadas à distância.

Em contrapartida aos impressionistas que faziam uso de um pincel mais solto, os artistas que empregavam o pontilhismo usavam pinceladas precisas, empregando a tinta de maneira meticulosa em pontos ou manchas sobre a tela. Além disso, havia uma preferência pela tinta óleo, pois esta possui uma textura mais firme e não escorre na tela, evitando que houvesse alguma mistura indesejada de cores.

A tela Um Domingo de Verão na Grade Jatte, de 1886, do pintor francês Georges Seurat foi uma das primeiras a empregar a técnica do pontilhismo e recebeu do crítico de arte Félix Fenon o termo “pintura de pontos”. Além de Georges Seurat, o pontilhismo também ganhou impulso dentro do Impressionismo através das obras de Paul Signac. A técnica influenciou os trabalhos de pintores como Van Gogh e Henri Matisse.

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Credito Imagens:
http://www.artcyclopedia.com/artists/seurat_georges
enciclopedia.itaucultural.org.br
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#005 Paleta de Pele

Dica preciosa sobre paleta de cores que uso para pintar pele nos meus trabalhos. Quer aprender mais? Veja a aula completa: https://youtu.be/1pfxOGbS8Co

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Aprendendo com Monet

Essa dica é um trecho da aula #002 sobre a pintura da “Árvore Inundada”, assista ao vídeo completo: https://youtu.be/zQ0EmjcatzE
Eu fui buscar inspiração no impressionismo e olhei muito o livro “Monet Water Lilies, the complete series”, Jean Dominique Rey e Denis Rouart enquanto pintava a tela. Mas a minha pintura não é impressionista, é arte contemporânea, e beber na fonte pura dos jardins de Giverny é sempre saboroso, te convido a vir comigo! 🙂
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