#011 Pintura a Óleo: Pintando Pelo – aula

A aula 11 do nosso canal trata de como pintar pelos. Na realidade não tem um jeito certo ou errado de pintar pelos de animais e aqui eu apresento como eu pintei a onça, a preguiça e o tamanduá-bandeira, todos óleo sobre tela. O mais importante é saber até que ponto de detalhe e realismo você quer chegar na sua pintura. Essa decisão define se você irá puxar com o pincel pelo por pelo ou apenas dar um aspecto de pelo curto como fiz com a onça pintada. E a cada pintura será uma decisão diferente, não existe “o jeito certo de pintar”, o certo é seguir sua imaginação e tentar materializar o mais real possível daquilo que idealizou enquanto desenhava.

Burle Marx – arte e paisagismo no Brasil

Célebre artista plástico brasileiro, Burle Marx ganhou fama internacional com o seu trabalho na área de paisagismo. Visionário e multidisciplinar, Burle Marx desenvolveu também trabalhos como pintor, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro, ceramista, design de joias e decorador.

Nascido em 4 de agosto de 1909, em São Paulo, Roberto Burle Marx era filho do alemão Wilhelm Marx e da brasileira Cecília Burle. Pianista e cantora, Cecília Burle desperto no filho o amor pelas artes e jardinagem desde cedo.

Burle Marx mudou-se com a família para Alemanha durante o período de 1928 a 1929. Além de ter contato com as vanguardas artísticas, visitou exposições de artistas de destaque como Picasso, Matisse e Van Gogh, e também estudou pintura no ateliê de Degner Klemn.

De volta ao Brasil, Burle Marx foi estudar artes plásticas na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde conviveu com figuras importantes da arquitetura moderna brasileira, como Oscar Niemeyer.

Seu primeiro projeto na área de paisagismo foi a Praça de Casa Forte no Recife. Na cidade nordestina Burle Marx assumiu o cargo Diretor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco o que lhe permitiu desenvolver outros grandes projetos como a Praça do Entroncamento, Praça Euclides da Cunha, entre outras.

Burle Marx exerceu um papel fundamental na definição da Arquitetura Moderna Brasileira. Foi um dos primeiros a inserir plantas nativas nos projetos dos jardins nacionais e suas ideias vanguardistas misturam arquitetura, paisagismo, botânica e sustentabilidade, proporcionando uma verdadeira obra de arte nos espaços públicos.

Outros projetos de destaque de Burle Marx são os Jardins do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, Paisagismo do Eixo Monumental, em Brasília, Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O artista brasileiro projetou mais de dois mil jardins e faleceu aos 84 anos de idade, no Rio de Janeiro.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/burle-marx/more_ideas/?ideas_referrer=5

Crédito Imagens: http://enciclopedia.itaucultural.org.br http://museuvictormeirelles.museus.gov.br https://www.historiadasartes.com/ https://www.escritoriodearte.com

#010 Dica de Pintura a Óleo: material básico para primeira vez pintando

observação: laca carminada é em espanhol, em português o nome da cor é carmin de alizarina. Essa dica faz parte da aula “nunca pintei, como começar?” (assista ela completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bO4sM…). Faz parte do nosso método assistir as dicas nos dias seguintes ao exercício da aula principal para rever trechos e reforçar o aprendizado.

Os Gêmeos – A arte que dá vida ao cenário urbano

Nos anos 1980, a cultura hip hop ganhou força no Brasil e, em São Paulo, dois irmãos gêmeos do bairro do Cambuci começaram a explorar os espaços públicos para se expressar por meio do grafite. A arte dos Gêmeos invadiu muros, prédios e galerias do Brasil e do mundo.

Nomes importantes do grafite brasileiro e da street art, Otávio e Gustavo Pandolfo, Os Gêmeos, nasceram em 1974 na cidade de São Paulo. Desde muito pequenos se interessaram por arte e encontraram na cena urbana uma forma de dar vazão à criatividade e imaginação com um tom bastante questionador. Incentivados por seus pais, os irmãos cresceram desenhando e acompanharam de perto os movimentos artísticos que despontavam no centro paulistano e que foram cruciais para o desenvolvimento de seu trabalho.

A inspiração dos artistas plásticos e grafiteiros nasceu da observação do hip hop, dos dançarinos de break e da cultura de rua, estilos marcantes para quem cresceu e viveu no cenário paulistano do final dos anos 1980 até o fim de1990. O grafite norte americano também influenciou a criação dos primeiros trabalhos dos jovens que começaram a testar e desenvolver técnicas de pintura nos muros da cidade munidos de suas latinhas de spray. Além disso, era necessário um forte poder de improviso, pois não havia a mesma facilidade de comunicação e acesso à informação que a dos dias atuais.

O que mais chama atenção para o trabalho dos OSGEMEOS, como eles assinam as suas obras, é a maneira como um complementa o outro artisticamente. No site dos artistas há a seguinte afirmação em destaque: “Nosso processo criativo é tão natural para nós, que é até difícil de explicar. Parece que existe um fio, vamos sempre estar conectados, mesmo quando estamos longe um do outro. É um vínculo eterno.”

O universo lúdico da dupla de grafiteiros invade o espaço urbano em tom de sonho com elementos folclóricos e histórias populares, além de frases de protesto ou reflexão, retratando figuras com rostos largos e membros algumas vezes desproporcionais, em meio a uma abundância de cores com destaque para o amarelo. Um exemplo é a obra O Estrangeiro que foi pintada em 2009 pela dupla em um prédio do Vale do Anhangabaú (que foi posteriormente removida).

Em entrevista para a Haus, da Gazeta do Povo, a dupla de grafiteiros comentou que “Sempre tenta transformar algum aspecto negativo [da cidade] em positivo, mesmo que de maneira impactante”. Além de enxergar o grafite como um elemento de “respiro” em meio ao caos da cidade.

O trabalho dos OSGEMEOS ganhou destaque primeiro internacionalmente, depois começaram a serem reconhecidos no Brasil. Suas obras já foram apreciadas em mostras individuais e coletivas em museus e galerias de vários países como Cuba, Chile, Estados Unidos, Itália, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Lituânia e Japão.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/os-gêmeos/

Créditos Imagens:
http://www.osgemeos.com.br/pt

#010 Dica de Pintura a Óleo: Mapa de Cores

Para fazer esse mapa de cores eu usei azul cobalto + amarelo + carmim de alizarina. Faça o seu com as tintas que tem em casa. Se você tem muitas tintas, deixe de lado todos os verdes e todos os tons de pele, e faça o mapa com os azuis, amarelos, vermelhos e branco. Você vai ficar surpreso com o potencial do material que tem em casa. Em pintura, como em muitas outras coisas da vida, menos é mais. Essa dica faz parte da aula “nunca pintei, como começar?” (assista ela completa aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bO4sM…). Faz parte do nosso método assistir as dicas nos dias seguintes ao exercício da aula principal para rever trechos e reforçar o aprendizado.

#010 Dica Pintura a Óleo: Pintando no Parque

Você ainda não começou a pintar porque não tem lugar? Não perca mais tempo: pinte em parques ou praças públicas ou até em um café ou restaurante. O importante é dar um jeito e fazer! Essa dica faz parte da aula “nunca pintei, como começar?”. Faz parte do nosso método assistir as dicas nos dias seguintes ao exercício da aula principal para rever trechos e reforçar o aprendizado. Deixe a pintura entrar na sua vida! Arranje modos de resolver as barreiras para arregaçar as mangas e pintar! Se seu problema era onde pintar, agora você já tem a solução! Bom domingo e boas pinturas!