Camille Pissarro – O mais fiel dos impressionistas

Considerado um dos líderes do movimento impressionista, Camille Pissarro foi o único artista a participar das oito exposições realizadas pelos impressionistas. Sua obra destaca-se principalmente por explorar os efeitos luminosos em paisagens ao ar livre, usar cores vivas e pinceladas suaves, além de adotar a técnica do pontilhismo em algumas telas.

Nascido Jacob Abraham Camille Pissarro, em 1830, na ilha de São Tomás nas Índias Ocidentais Dinamarquesas, com 11 anos foi enviado à Paris para estudar em um colégio interno, retornando posteriormente à Ilha de São Tomás para cuidar dos negócios da família. Desde cedo nutria uma paixão pela arte, tornando-se amigo do pintor Fritz Melbye a quem acompanhou por dois anos em uma expedição para estudar a fauna e flora venezuelana.

Partiu para Paris aos 23 anos, onde conheceu Paul Cézanne, Claude Monet e outros pintores que posteriormente seriam chamados de impressionistas. Ao lado do amigo Monet, costumava sair para pintar ao ar livre e foi um dos maiores incentivadores da primeira exposição independente que ocorreu em 1874.

Embora não seja um dos nomes mais lembrados ao se falar em Impressionismo, Camille Pissarro foi um dos poucos a seguir à risca os preceitos impressionistas. Sua obra reúne um conjunto de paisagens rurais e urbanas que exploram os efeitos da luz natural, com pinceladas soltas e visíveis, cores vivas e puras. Entre as suas obras mais famosas destacam-se Le Verger, Les châtaigniers à Osny e Place du Théâtre Français. O artista francês teve como discípulo o famoso pintor pós-impressionista Paul Gauguin.

Sua paleta cálida captava com precisão os efeitos luminosos, o que o tornou um dos mais importantes paisagistas do século XIX. Camille Pissarro faleceu aos 73 anos, em Paris.


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