Patrick Mcdonnell – a arte em prol dos animais

Criador da tira Mutts, Patrick McDonnell é um ilustrador, autor best-seller e cartunista americano. A publicação de Mutts já apareceu em mais de 700 jornais em 20 países e atualmente, o artista dedica-se à criação de livros infantis, além de se envolver ativamente com instituições de caridade animal e ambiental.

McDonnell nasceu na cidade de Edson, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 17 de março de 1956. Depois de cursar o ensino regular em sua cidade natal, frequentou a Escola de Artes Visuais, graduando-se em 1978. Iniciou então a sua carreira como ilustrador freelancer para o New York Times, desenhando para a coluna do escritor Russell Baker entre 1978 e 1993.

Durante esse tempo o artista também colaborava regularmente em revistas de seu país como Sports Illustrated, Readers Digest e Forbes. Uma de suas marcas registradas era que costumava incluir um cachorro no fundo de suas ilustrações.

McDonnell criou ainda a Bad Baby uma história em quadrinhos publicada mensalmente na revista Parents Magazine. Além disso, seus trabalhos viraram animações para comerciais televisivos e ele se tornou co-autor da história em quadrinhos Krazy Kat: The Comic Art do cartunista George Herriman, publicada em 1986 pela editora americana Abrams.

Em 1994 criou a tira humorística Mutts, que narra as aventuras de Mooch, um gato e Earl, um cachorro, baseada em seus animais de estimação. Com um humor inteligente, o cartoon é recomendado para crianças e adultos. No Brasil, Mutts foi publicado em 2009 pela editora Devir e em 2015 pela Pixel Media.

Desde de 2005 Patrick MacDonnel dedica-se à carreira de autor e ilustrador de livros infantis, figurando na lista de best-sellers do New York Times já com a sua primeira publicação: The Gift of Nothing. Seus personagens aparecem com frequência em causas em prol dos animais e do meio ambiente. Em 2007 criou Hug Time, livro que apresenta a história de um gatinho chamado Jules que percorre o mundo abraçando espécies ameaçadas de extinção.

Em 2011 McDonnell lançou Me… Jane, livro infantil inspirado na juventude de Jane Goodall, uma importante primatóloga, etóloga e antropóloga britânica, conhecida por seu notável trabalho estudando a vida social dos chimpanzés e nomeada Mensageira da Paz das Nações Unidas. Nesta reconfortante história, o leitor acompanha a pequena Jane e seu chimpanzé de brinquedo Jubille em observações cheias de descobertas sobre o mundo ao seu redor, enquanto a pequena sonha com uma vida em que ela possa ajudar todos os animais.

Em entrevista para a 20ª edição da revista sobre cartoons Hogan’s Alley, McDonnel conta que cresceu apaixonado por histórias em quadrinhos como Pogo e Peanuts e esta paixão fundamentou o desenvolvimento do seu trabalho artístico. Porém as histórias em quadrinhas acabam seguindo sempre o mesmo formato, caneta e tinta, preto e branco. Por isso, o cartunista partiu para a criação de livros infantis que lhe permitem criar com mais liberdade.

Por seu trabalho, McDonnell já foi diversas vezes premiado, destacando-se o National Cartoonist Society Award for Magazine and Book Illustration em 1991, National Cartoonists Society’s Reuben Award (nominee) em 1997 e 1998 e o Caldecott Honor em 2012.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/patrick-mcdonnell/

Créditos Imagens:
https://en.wikipedia.org
http://spotmagazine.net/
https://www.brainpickings.org
https://mutts.com/

A ilustração de moda e publicidade de Jordi Labanda

Com um trabalho totalmente inovador, o ilustrador Jordi Labanda consagrou-se como um dos artistas contemporâneos mais bem-sucedidos na sua área. Seu trabalho pode ser conferido em revistas, jornais, roupas, comerciais de televisão, anúncios de diversos tipos e álbuns de música. Indo na contramão do humor gráfico que na Espanha é totalmente voltado para os homens, Labanda cria um ambiente em que as mulheres possam se identificar e se divertir também.

Nascido em 1968 em Mercedes no Uruguai, Jordi Labanda Blanco mudou-se aos três anos de idade com a família para Barcelona, na Espanha, onde vive desde então. Em Barcelona cursou desenho industrial e decidiu dedicar-se à ilustração comercial em meados dos anos 90.

Desde então, Labanda figura nas mais influentes publicações mundiais de moda e estilo tais como Vogue Japão, Bergdorf Goodman Magazine, Apartamento, Fanzine137, Candy, Harpers Bazaar ou The Magazine of La Vanguardia (Barcelona).

Também contribui regularmente como designer para marcas como Louis Vuitton Tommy Hilfiger, Moncler, Neiman Marcus, Knoll International, Grand Marnier, Nissan, L’Oreal, American Express, Reebok, Zara, Adidas e Pepsi Luz.

O ilustrador uruguaio já teve a sua obra exposta em museus e galerias de Tóquio, Paris, Barcelona, Florença e Buenos Aires. Além disso, uma parte de seu trabalho foi compilada e lançada no livro Heyday.

Jordi Labanda atribui como inspiração para seu trabalho os filmes que costuma assistir dos anos 50 e 60 com suas personagens elegantes. A partir disso, constrói em suas ilustrações um universo cheio de críticas à sociedade de consumo, às vezes de uma maneira mais irônica, em outras com uma mensagem mais sutil. Contudo, sempre com uma visão graciosa para as relações sociais e a vida nas grandes cidades.

Apesar do caráter moderno de suas ilustrações, Labanda não se rendeu aos encantos do computador e costuma desenvolver o seu trabalho totalmente à mão, utilizando-se principalmente de têmpera guache e cera, elementos que o ajudam no processo criativo.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/jordi-labanda/

Crédito Imagens:
https://jordilabanda.com/

#016 Dica de Ilustração: Misturando Fantasia e Realidade

Essa dica faz parte da aula completa: https://youtu.be/jlq7t3kjEeM em que eu falo como montei a ilustração e a festa da minha filha às pressas. As vezes quando temos prazos curtos as decisões de arte devem ser simplificadas para atender o prazo, mas mesmo assim se você estiver disposto a encarar o desafio a arte pode sair bonita e original. Espero que goste do vídeo e dos arquivos para baixar. Como sempre irei agregar as ilustras e assuntos relacionados com a aula na pasta do Pintrest para estudo.

#016 Ilustração de Aniversário – aula

Baixe as Ilustrações da festa e poster da aquarela (é o mesmo da bandeirinha): https://mailchi.mp/f4451597c6bf/festa… Hoje eu falo como montei a ilustração e a festa da minha filha às pressas. As vezes quando temos prazos curtos as decisões de arte devem ser simplificadas para atender o prazo, mas mesmo assim se você estiver disposto a encarar o desafio a arte pode sair bonita e original. Espero que goste do vídeo e dos arquivos para baixar. Como sempre irei agregar as ilustras e assuntos relacionados com a aula na pasta do Pintrest para estudo.

#015 Dica de Pintura a Óleo: Onde assinar na tela?

Uma dúvida muito comum é se ha regra para assinar um trabalho. Na verdade não ha regra, você pode assinar até no verso, se quiser. e a assinatura as vezes muda com os anos. Até mesmo a Tarsila teve modificação de assinatura ao longo dos anos. Você que manda onde assinar. Eu opto por assinar atras. Gostou da dica? assista outras no vídeo completo: https://youtu.be/_bwVOFeNzHE

#015 Dica de Pintura a Óleo: Pintando Linhas Retas

Como pintar linhas retas? O apoio de braço ajuda muito para ter firmeza quando a pintura esta molhada e você não pode encostar a mão. Tem também um outro modo, um truque que mostro no vídeo. Gostou da dica? assista outras na vídeo aula completa: https://youtu.be/_bwVOFeNzHE

Michelangelo – o Divino na arte renascentista

Considerado um dos mais célebres artistas de seu tempo, Michelangelo se destacou não apenas como pintor e escultor, como também se dedicou à poesia e arquitetura florentina.

Nascido Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni em 6 de março de 1475, em Caprese, na Itália, ficou conhecido como Michelangelo, o Divino. Seu pai Lodovico di Lionardo Buonarroti Simoni possuía certo prestígio, contudo a família estava longe de ser rica, mantendo-se principalmente com a renda obtida de sua propriedade rural em Settignano.

Desta maneira, assim que atingiu certa idade, Michelangelo foi enviado por seu pai para estudar com Francesco da Urbino, um tutor que também era artista. Entretanto o jovem fez pouco progresso nas matérias prestigiadas como gramática, latim e matemática, demonstrando verdadeiro interesse em desenhar, para desespero da família, que tinha as artes como algo indigno à nobreza.

Michelangelo, contudo, conseguiu vencer a oposição de seu pai e por volta dos 13 anos de idade se tornou discípulo de Domenico Ghirlandaio com quem aprendeu técnicas de pintura. Um ano depois se tornou protegido de Lourenço II de Médici, passando a viver no palácio dos Médici, em Florença. Oportunidade que lhe colocou em contato com o escultor Bertoldo di Giovanni, que havia sido aluno de Donatello, e fora contratado pelos Médici para cuidar do Jardim das Esculturas do palácio.

Nesta fase, Michelangelo começou a desenvolver algumas esculturas que chamaram a atenção para o seu talento, como a Madonna da Escada, feita em baixo relevo e a Centauromaquia, esta última em alto relevo.

Após a morte de Lourenço, em 1492, o artista italiano se estabeleceu na cidade de Bolonha, onde viveu por quatro anos. Criou nesta época duas obras importantes, Pietá e Baco, desenvolvidas com influência da cultura greco-romana. Ao retornar à Florença deu vida a uma de suas obras-primas mais reconhecidas: a escultura de Davi.

Entre os anos de 1508 e 1512 desenvolveu outro de seus trabalhos de maior notoriedade: pintou o teto da Capela Sistina do Vaticano, embora um tanto a contra gosto, pois preferia o ofício de escultor ao de pintor. Ainda na Capela Sistina pintou O Último Julgamento na janela do altar, entre os anos de 1534 e 1541.

As obras de Michelangelo, desenvolvidas na transição do Renascimento para o Maneirismo, demonstram a valorização da estética, principalmente a representação da figura humana e o nu masculino. O artista utiliza-se em suas esculturas frequentemente o mármore e os esboços de suas pinturas ou desenhos eram, em sua maioria, desenvolvidos com a técnica da sanguínea.

Nas suas últimas décadas, Michelangelo se voltou para a arquitetura, poesia e pintura. Chegou a ser nomeado como arquiteto de São Pedro, ocasião em que remodelou a Praça do Capitólio. O artista faleceu em 1564, aos 88 anos.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/michelangelo/

Crédito Imagens:
https://www.wikiart.org/

As mágicas ilustrações de Mary GrandPré

O nome de Mary GrandPré ficou mundialmente conhecido como a ilustradora da versão americana da aclamada série de livros Harry Potter. Entretanto, a premiada artista que já possui mais de 30 anos de carreira, coleciona em seu currículo diversos trabalhos que abrangem a ilustração de mais de 20 livros, uma ilustração para a capa da revista Time e ilustrações para a animação Formiguinhaz.

Mary nasceu em 13 de fevereiro de 1954, em Dacota do Sul, nos Estados Unidos. Desde muito cedo se interessou pela arte, principalmente por desenhar – aos cinco anos começou copiando desenhos da Disney e aos 10 anos estava imitando Salvador Dali – e esta paixão a levou a cursar a Faculdade de Arte e Design de Minneapolis. No curso, aprendeu a mesclar a luz, cor e design em pinturas evocativas, utilizando-se de diferentes recursos.

Antes de se tornar a famosa ilustradora de Harry Potter, porém, Mary GrandPré lutou para ser notada pelas agências de publicidade e passou alguns anos trabalhando como garçonete. Seus primeiros trabalhos foram com publicidade e em periódicos como The New Yorker , The Atlantic Monthly e The Wall Street Journal. Em seguida, chamou a atenção de um executivo da Dreamworks que a convidou para criar algumas paisagens para o filme Formiguinhaz.

Assim, a artista desenvolveu o seu estilo único, que ela mesma descreve como uma “geometria suave”, com pasteis. Além disso, prefere criar seu trabalho totalmente à mão, sem a utilização de computador. Alguns artistas que inspiram seu trabalho são o americano Edward Hopper, que realizou trabalhos como pintor, artista gráfico e lustrador e o pintor surrealista Marc Chagal.

Por uma questão de agenda, Mary quase recusou o convite para ilustrar Harry Potter, feito por David Saylor da editora Scholastic. A artista apenas se deu conta da grandiosidade do trabalho quando já estava no terceiro livro e a série já havia estourado mundialmente.

Em entrevista para o site WeLoveDC a artista explica que para a criação das ilustrações de Harry Potter trabalhava com um prazo muito apertado, visto que costumava repassar a leitura dos manuscritos pelo menos duas a três vezes, destacando personagens e cenas em especial que poderiam se tornar a ilustração da capa. Também desenvolvia de três a quatro ideias de capas que iriam para aprovação.

Mary também destaca que prefere trabalhar com as suas próprias pinturas, o que lhe dá mais liberdade de criar e refazer caso seja necessário, diferentemente de um trabalho sob encomenda, como o de Harry Potter, em que precisa ser o mais fiel possível ao que o autor descreve, sem contar à gama de fãs que estão atentos a qualquer detalhe e são muito exigentes.

Em reconhecimento ao seu trabalho como ilustradora, Mary GrandPré já foi agraciada com diversos prêmios, entre eles da The Society of Illustrators, Communication Arts, Graphis, Print, and Art Direction.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/mary-grandpré/

Crédito Imagens:
http://www.ucreative.com

#015 Dica de Pintura a Óleo: Arrumando um Cantinho para PINTAR :-)

Você acha difícil se dedicar a pintura por nao ter um lugar? Nessa dica eu mostro como é facil ter um cantinho e nao precisa de muito! Apenas com uma mesinha e a tela já dá para arrumar um lugar para pintar. Gostou da dica? assista outras no video completo: https://youtu.be/_bwVOFeNzHE PARA RECEBER O RESUMO DA SEMANA COM TODO O MATERIAL QUE PUBLICAMOS, inscreva seu e-mail: https://mailchi.mp/b1610518aabf/thais…