#013 Dica Pintura a Óleo: Faça a paleta

Todos os dias antes de pintar eu preparo a paleta com calma, acho legal se dar esse tempo de misturar as cores, ir olhando o trabalho, se conectando com a pintura. Essa dica de pintura a óleo é um trecho da video aula principal: https://www.youtube.com/watch?v=OuFc1… Nós editamos as dicas para reforço do aprendizado da aula. Se quiser receber no seu e-mail o material que publicamos semanalmente é só se cadastrar no link https://mailchi.mp/b1610518aabf/thais

Compartilhe com seus amigos

#013 Dica de Pintura a Óleo: Truque para enxergar melhor luz e sombra

Essa dica de pintura a óleo é um trecho da video aula principal: https://www.youtube.com/watch?v=OuFc1… Nós editamos as dicas para reforço do aprendizado da aula. Se quiser receber no seu e-mail o material que publicamos semanalmente é só se cadastrar no link https://mailchi.mp/b1610518aabf/thais

Compartilhe com seus amigos

Mary Cassatt – o retrato das cenas familiares no impressionismo

Ao lado das artistas francesas Berthe Morisot e Marie Bracquemond, a pintora americana Mary Cassatt foi uma das mulheres que estavam no centro do movimento impressionista que ocorreu em Paris no século XIX. Reconhecida por sua elegância e impecável habilidade artística que foi intensamente influenciada pela vanguarda francesa, Mary Cassatt, assim como seu grande amigo Edgar Degas, tinha preferência por retratar ambientes fechados que servem como pano de fundo para os seus trabalhos que na maioria traziam as rotinas familiares, principalmente entre mães e filhos. A artista também participou ativamente das causas em defesa dos direitos das mulheres.

Considerada uma grande pintora impressionista, Mary Stevenson Cassatt nasceu em 1843, em Alleghny, Estados Unidos e faleceu aos 83 anos em Le Mesnil-Théribus, França. Sua família era de classe média alta e valorizava as viagens como parte da educação, por isso, desde cedo teve contato com culturas diferentes e aprendeu diversas línguas. Foi na Feira Internacional de Paris de 1855 que ela teve a oportunidade de conhecer importantes pintores como Ingres e Corot, e também os vanguardistas Degas e Pissarro que mais tarde estariam entre os fundadores do estilo impressionista.

Apesar de todas as dificuldades que as mulheres enfrentavam para terem acesso à educação formal em artes e pela oposição de sua família sobre a sua vontade de se tornar uma pintora profissional, Mary Cassatt se matriculou na Pennsylvania Academy of the Fine Arts, aos 15 anos. Sentindo que evoluía vagarosamente devido a todo paternalismo de colegas e professores, a jovem decidiu estudar os grandes mestres por contra própria. Em 1866, contra a vontade de seu pai, mudou-se para Paris e contratou professores da École des Beaux-Arts, uma vez que as academias de lá ainda não aceitavam mulheres. Para desenvolver sua técnica, costumava frequentar o Museu do Louvre e copiar as obras dos grandes mestres.

Em 1868, a sua tela The Mandolin Player foi selecionada pelo júri do Salão de Paris e Mary se tornou a primeira americana a expor no salão oficial. Como pode ser observada na obra, há uma forte influência da pintura clássica nos seus primeiros trabalhos. Porém os tempos estavam mudando, com Manet desafiando os paradigmas da pintura clássica e também com o movimento de artistas que estavam começando a abandonar os seus estúdios e a pintar ao ar livre.

Após ter duas de suas pinturas rejeitadas pelo salão oficial em 1877, ela foi convidada pelo amigo Edgar Degas a apresentar as suas obras para o grupo de pintores denominado impressionistas. Indentificando-se com as ideias destes artistas revolucionários, Mary abraçou a causa e juntou-se ao grupo, expondo cerca de 11 quadros na exposição de 1879. Ao lado de Degas, que passou a exercer forte influência em seus trabalhos posteriores, foi uma entre os poucos artistas a serem elogiados pela crítica, permancecendo ativamente no movimento até 1886.

O principal tema de seus quadros eram as cenas privadas e sociais das mulheres e seus filhos, retratadas com pinceladas elegantes e uma preferência por uma paleta de cores brilhantes. Entre as principais obras de Mary Cassatt estão The Cup of Tea e Menina pequena em uma poltrona azul. Desde cedo Mary se interessou pelas questões sufragistas e envolveu-se com o feminismo até mais ou menos o fim de sua vida.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/mary-cassatt/

Credito imagens:
https://www.wikiart.org
Compartilhe com seus amigos

#013 Pintura a Óleo: Como começar? Parte 2 – aula

Hoje eu continuo o programa que fizemos sobre pintar pela primeira vez. Esse é um “pintando pela segunda vez” 🙂 Agrego o branco na paleta de primarias que fizemos e mais um azul, um amarelo e o marrom escuro. O que te impede de pintar é o medo. Não tenha medo, esta tudo bem, o mundo nao vai explodir e nada vai acontecer se você tentar e nao gostar. Gostando ou nao do resultado só faça o seguinte: continue e pinte mais uma vez. Se você fizer esse trato consigo mesmo de que irá tentar mais uma independente da satisfação com o resultado, você pintará para o resto da vida e, te ASSEGURO, sua pintura vai crescer e você se tornará um grande artista, satisfeito com a própria produção, tendo prazer em criar e prosseguir. Com o tempo acostuma-se com os sentimentos negativos que fazem parte de tudo: o medo, a frustração, o cansaço… essas coisas sao naturais, é preciso lidar com elas ao invés de esperar o dia e momento perfeito para pintar. E quando voce estiver imerso em fazer, aí sim, perceberá que o momento perfeito é hoje, é agora e tudo esta bem. Espero que essa aula te sirva muito! Tente fazer o exercício mais de uma vez e anote seu mapa de cores porque você o usará sempre e precisa só ter feito uma vez. Para nao ficar cansativo faze-lo, escolha poucas cores e faça um pouco, em outro dia faz mais, mas é legal terminar o mapa para conhecer o material infinito que você tem dentro da sua casa! Você se surpreenderá! O retrato eu fiz rapido mas leve em conta que eu tenho experiência. Se voce esta começando, faça no seu ritmo e devagar, se dedique na primeira vez a pintar 1/4 do retrato, outro dia segue, faz mais cores, se concentra no mapa e pinta mais 1/4 do retrato e assim vai. Não fica na ânsia de fazer o mapa e pintar um retrato em 3h. Se dê mais tempo para aprender e tenha a segurança que tentando e fazendo irá dar um salto na sua pintura! Desejo uma excelente semana, de bons estudos e momentos maravilhosos pintando!

Compartilhe com seus amigos

#012 Dica Pintura a Óleo: Aula com Van Gogh

Essa dica é um trecho da aula completa: https://www.youtube.com/watch?v=MAXTC… Se quiser receber no seu e-mail o material que publicamos semanalmente é só se cadastrar no link https://mailchi.mp/b1610518aabf/thais…

Compartilhe com seus amigos

Frida Kahlo – força e superação através da pintu

Uma das artistas mexicanas mais influentes do século XX, Frida Kahlo teve sua vida marcada de acontecimentos trágicos, mas que a levaram a encontrar na arte e uma forma de superação.

Foi na famosa Casa Azul, atual museu dedicado à artista, que nasceu Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, em 6 de julho de 1907, em Coyacán, no México. Filha do fotógrafo alemão Guillermo Kahlo e da espanhola Matilde Gonzalez y Calderón.

De 1922 a 1925 Frida Kahlo assistiu aulas de desenho e modelagem na Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México. Em 1925 aprendeu técnicas de gravura com Fernando Fernandez.

Além de ter contraído poliomielite aos seis anos de idade, doença que provocou uma lesão no seu pé direito, Frida sofreu, aos 18 anos, um grave acidente de ônibus que lhe causou uma fratura pélvica e hemorragia. Foi durante a sua convalescença que a jovem começou a pintar. Seu pai adaptou um cavalete para que ela pudesse pintar mesmo deitada na cama do hospital.

Em 1928 ela entrou para o Partido Comunista, época em que conheceu Diego Rivera, com quem se casou um ano depois. Rivera, também era artista e dedicava-se à pintura de murais, e exerceu forte influência no desenvolvimento do estilo marcante de Frida.

Além de seus famosos autorretratos e fotografias, Frida buscava retratar em sua arte temas nacionais para resgatar a memória cultural de seu povo, recorrendo ao folclore, elementos indígenas e à arte popular mexicana. Além disso, trazia para seus quadros temas como os abortos espontâneos que sofreu, cenas hospitalares, dor, sofrimento e superação.

Suas telas recebiam cores fortes e vivas, além de contarem com elementos considerados surrealistas. Frida dizia não se enquadrar no surrealismo, uma vez que para ela “não pintava sonhos, mas sim a sua própria realidade”.

Frida ganhou fama internacional após a sua primeira exposição individual em Nova Iorque, em 1939. Posteriormente fez exposições em Paris, onde teve a oportunidade conhecer pintores como Pablo Picasso e Michel Duchamp.

Entre as principais obras de Frida Kahlo, destacam-se Aurorretrato com um vestido de veludo, O ônibus, As duas Fridas, Diego em meu pensamento e Autorretrato com Macaco. A artista foi a primeira mexicana a ter as suas obras expostas no Museu do Louvre, em Paris. Frida faleceu em 13 de julho de 1954.

Frida tem um vasto registro fotográfico desde a infância pois seu pai era fotógrafo. Nós reunimos fotografias de varios períodos da vida da artista que encontramos na internet em uma pasta no Pinterest, acesse:

https://pin.it/g3rttea2dkjor2

Crédito Imagens:

https://www.fridakahlo.org/
Compartilhe com seus amigos

Salvador Dalí – as excentricidades de um gênio surrealista

Conhecido por suas extravagâncias que muitas vezes se sobrepunham à sua arte, Salvador Dalí é um dos nomes mais importantes do Surrealismo, tendo assinado obras icônicas do movimento, utilizando-se de imagens oníricas e uma impressionante técnica artística. Não se atendo apenas ao âmbito das artes plásticas, o pintor espanhol contribuiu também para o cinema em produções de Walt Disney e Alfred Hitchcock.

Nascido em 1904 na Catalunha, Espanha, Salvador Felip Jacint Dalí i Domènech ficou mundialmente conhecido como Salvador Dalí. Iniciou a educação artística formal bem jovem na Escola de Desenho Federal, já em 1921, aos 16 anos de idade, passou a frequentar a Academia de Artes de San Fernando, em Madri, porém não concluiu os estudos pois foi expulso duas vezes por criticar o corpo docente da instituição. Seus cabelos compridos e roupas extravagantes já despertavam interesse e viriam a consolidar a personalidade excêntrica do artista. Foi nessa ocasião também que Dalí começou a experimentar em suas produções o Cubismo e posteriormente o Dadaísmo que foi a verdadeira base de seu estilo artístico: o Surrealismo.

Em visita à Paris, entre 1926 e 1929, Dalí conheceu o pintor cubista Pablo Picasso, que foi grande fonte de inspiração para os seus trabalhos e também os pintores Joan Miró e René Magritte, responsável por lhe apresentar o estilo surrealista. Nesta época, contribuiu em produções cinematográficas de Luis Buñuel que conheceu na Academia de Artes de San Fernando e também conheceu a modelo e atriz Gala, então mulher do poeta Paul Éluard, e que viria a se tornar a sua musa inspiradora e esposa em 1934.

As principais características das obras de Dalí são as imagens oníricas, fantasiosas e muitas vezes ilógicas onde é possível observar objetos em justaposição inesperada em detrimento a paisagens aparentemente comuns. O processo criativo de Dalí baseava-se no que ele cunhou como “paranoia crítica”, onde abria mão da racionalidade, explorando o mundo dos sonhos, quase que em transe para obter o máximo da imaginação e criatividade. Suas principais obras são A Persistência da Memória, Girafa em Chamas, Sono, A crucificação de São João da Cruz e a Última Ceia.

Como se o conteúdo de seus quadros não lhe rendesse atenção suficiente, Dalí também ficou conhecido por suas extravagâncias. Em 1936, por exemplo, ele deu uma palestra vestido completamente com uma roupa de mergulho. Dalí chegou a romper com os surrealistas devido aos seus escândalos e divergências políticas e em 1940 partiu com Gala para os Estados Unidos, época em que colaborou na sequência do filme Spellbound, de Alfred Hitchcok. Ainda na década de 1940, ajudou na pré-produção da animação Destino, da Disney que, no entanto, só foi lançada em 2003, posteriormente à morte de Dalí que ocorreu em 1989, em Figueres, Espanha.

Créditos imagens:
https://pt.wikipedia.org/
O Sono de Dalí
https://www.historiadasartes.com
Compartilhe com seus amigos

Berthe Morisot – a dama impressionista

No auge do Impressionismo em Paris, a pintora francesa Berthe Morisot, ganhou destaque como uma das poucas mulheres a participarem ativamente do movimento. A artista esteve presente nas primeiras exposições que ajudaram a divulgar as obras dos pintores impressionistas, e foi reconhecida principalmente por trabalhos que exploravam cenas familiares com um foco especial na maternidade, tendo muitas vezes as paisagens ao ar livre como pano de fundo.

Berthe Marie Pauline Morisot nasceu em uma influente família, em 1841, na comuna francesa de Bourges e tinha duas irmãs e um irmão mais novo. Assim como em outras famílias da região, as irmãs Morisot desde cedo foram educadas em artes, porém sempre através de aulas particulares, uma vez que na época as mulheres não podiam frequentar as grandes academias de artes. Aos 16 anos, Berthe Morisot começou a frequentar o Museu do Louvre e ali passou a observar e a copiar as obras dos grandes mestres.

Em 1860 começou a explorar a pintura ao ar livre, influenciada pelo amigo e artista realista francês Camille Corot, que conheceu no Museu do Louvre e costumava pintar paisagens. Berthe tornou-se amiga também do pintor Édouard Manet e casou-se com o irmão dele, Éugene Manet. Aos 23 anos, a artista já tinha obras expostas no Salão de Paris, honra que lhe rendeu críticas entusiasmadas desde as suas primeiras obras, o que tornou presença constante no salão oficial.

A sua proximidade com Manet serviu como porta de entrada para o grupo de pintores impressionistas e ela passou a expor as suas obras nas exposições independentes do movimento desde 1874. Utilizando-se das principais técnicas impressionistas como as pinceladas soltas e curtas, a pintora oferecia uma visão nova e contemporânea para as suas composições artísticas. Ao contrário da colega Mary Cassatt que também explorava em suas telas as rotinas familiares, porém de maneira mais privada e em ambientes fechados, Berthe Morisot tinha preferência pelas cenas domésticas que se desenrolavam ao ar livre.

Considerada como uma das mais importantes figuras femininas do movimento impressionista, Berthe tinha o poder de retratar as complexidades humanas através de seus quadros. Entre as principais obras de Berthe Morisot estão as aclamadas O berço e No Jardim de Maurecourt. Na exposição impressionista de 1880, foi uma das artistas mais elogiadas, e em exposições anteriores foi nomeada por um crítico do Le Temps como a “verdadeira impressionista do grupo”. Berthe faleceu em 1895, em Paris, vitima de uma pneumonia.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/berthe-morisot/

Crédito Imagens:
https://commons.wikimedia.org/
Compartilhe com seus amigos

Van Gogh – entre campos, girassóis e noites estreladas

Considerado uma das figuras mais influentes da história da arte ocidental, o pintor holandês Vincent Van Gogh legou à humanidade uma vasta obra que abrange mais de dois mil trabalhos. Desenvolvida em pouco mais de uma década, sua composição artística ficou eternizada pelo uso de cores vibrantes, pinceladas dramáticas e pela presença marcante das séries de girassóis, ciprestes, campos de trigo, pomares e os seus famosos autorretratos. Embora nunca tenha ganhado notoriedade em vida, tem seu nome em destaque entre os maiores pintores da era pós-impressionista.

Vincent Willem van Gogh nasceu em 1853, em Zundert, nos Países Baixos. Era filho de Theodorus van Gogh, um pastor, e de Anna Cornelia Carbentus. Foi incentivado a desenhar desde cedo por sua mãe, mas só começou a pintar efetivamente perto dos 30 anos de idade, aconselhado por seu irmão Theo, e após tentativas frustradas de seguir carreira em outras áreas.

Os primeiros trabalhos de Van Goh, realizados por volta de 1885, foram especialmente concebidos através de uma paleta com tons terrosos e considerados sombrios demais para se encaixarem no impressionismo, por isso seu irmão chegou a alegar que eram difíceis de serem comercializados. Já nesta época Van Gogh demonstrou interesse em pintar naturezas mortas e a retratar a vida no campo.

No ano seguinte, o artista holandês passou a incorporar cores mais vivas aos seus trabalhos, optando por carmim, azul cobalto e verde esmeralda. Nesta época também adquiriu xilogravuras ukiyo-e japonesas que serviram como inspiração para os seus trabalhos posteriores.

Uma vez estabelecido em Paris junto a Theo, Van Gogh começou a fazer uso de uma paleta mais brilhante e pinceladas mais fortes que ditariam o tom de suas produções dali para frente. Após mudar-se para Asnières, em 1887, Van Gogn conheceu Paul Signac e a técnica do pontilhismo, adotando elementos deste estilo em suas obras. Também foi nesta ocasião que se tornou amigo do artista pós-impressionista Paul Gauguin.

Em 1888 Van Gogh foi para Arles e ali viveu o auge de sua produção artística. Apaixonado pelas cores e luminosidade da pequena aldeia, criou as mais célebres de suas obras. Nesta fase de sua carreira passou a dar destaque para o uso do amarelo, além de azul ultramarino e malva.

Suas pinceladas ganharam toques mais ousados e o artista chegou ao auge da sua técnica de pintura, utilizando-se de grandes quantidades de tinta que provocavam um relevo na tela, características que se tornaram marcantes e inconfundíveis em seus quadros. Concebeu algumas séries de quadros com ênfase nos girassóis, ciprestes, campos de trigos e os autorretratos que serviam como uma espécie de registro do estado mental do artista no momento de criação de cada tela.

Entre as principais obras de Van Gogh destacam-se Os Comedores de Batatas, Quarto em Arles, Doze Girassóis em uma jarra, Noite Estrelada e Retrato do Dr. Gachet. Apesar da quantidade impressionante de trabalhos que criou, Van Gogh faleceu com apenas 37 anos de idade, após não resistir aos ferimentos de bala provocados pelo disparo que o artista deu em seu próprio peito.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/van-gogh/


Crédito Imagens:
www.vangoghmuseum.nl/en/collection/s0005V1962
https://commons.wikimedia.org/
http://www.wikiwand.com
https://www.wikiart.org

Compartilhe com seus amigos

Tarsila do Amaral – ícone do modernismo brasileiro

Tarsila do Amaral foi uma das artistas responsáveis pela primeira fase modernista da arte brasileira e também por inaugurar o movimento Antropofagia. Seu trabalho ganhou notoriedade tanto nacional como internacionalmente, o que a alçou como uma das mais importantes artistas plásticas brasileiras.

Nascida em 1 de setembro de 1886, na cidade de Capivari, interior do estado de São Paulo, Tarsila do Amaral é proveniente de uma família abastada que lhe proporcionou uma ótima educação. Após estudar em colégios de renome de São Paulo, terminou seus estudos em Barcelona, na Espanha. Ao retornar ao Brasil, casou-se com o médico André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Porém o casamento não durou muito, pois o marido era contra o envolvimento de Tarsila com a arte.

Em 1917, Tarsila começou a aprender pintura com Pedro Alexandrino Borges, pintor e professor renomado, e em 1920 foi à Paris para estudar na Academia Julian, onde teve contato com diversos artistas com pensamento vanguardista. De volta ao Brasil, ela passou a se envolver com as ideias modernistas, ocasião em que conheceu Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia e juntos formaram o Grupo dos Cinco.

Em viagem com Oswald de Andrade à Europa, em 1923, conheceu Pablo Picasso e outros mestres cubistas que viriam a influenciar as obras de Tarsila do Amaral. Já no Brasil, em 1924, realizou uma viagem junto a outros modernistas e se encantou pelas cores da flora e fauna brasileira que a fizeram reviver os sentimentos e memórias da infância que deram início à fase Pau Brasil, de Tarsila que compreende os anos de 1924 a 1928. São deste período as obras A família, São Paulo, Morro da favela, entre outras. A artista casou-se com Oswald de Andrade em 1926, ano em que realizou a sua primeira exposição individual na Galeria Percier, em Paris.

Tarsila pintou o famoso quadro Abaporu, em 1928 e presentou o marido. Oswald de Andrade ficou bastante entusiasmado com a obra e a mostrou para o amigo Raul Bopp. A tela foi responsável por iniciar o movimento Antropofágico, pois o nome Abaporu é de origem indígena e significa “homem que come carne humana”. O novo movimento propunha dar uma característica mais brasileira à arte, adaptando as influências estrangeiras. Dando vida ao estilo antropofágico que durou de 1928 a 1930, Tarsila utiliza-se de cores fortes, elementos do seu imaginário, misturando a elementos da flora e fauna brasileira, como pode ser conferido em obras como Antropofagia, Paisagem com Ponte, O Touro e O Ovo.

Após a sua separação de Oswald de Andrade em 1930, abalada, Tarsila se dedica ainda mais ao seu trabalho artístico. É nesta época que ela inicia mais uma fase, conhecida como Social, em que sensibilizada pelos problemas da classe operária que ela teve contato em viagem pela Europa. Destacam-se deste período os quadros Os Operários e Segunda Classe. Na década de 1940, a artista passa a pintar seguindo os estilos das suas fases anteriores. Tarsila faleceu aos 86 anos, em São Paulo.

Para conhecer mais obras do artista acesse a pasta que criamos: https://br.pinterest.com/thaisslaski/arte-matérias-do-site/tarsila-do-amaral/

Credito Imagens:
https://pt.wikipedia.org/
http://tarsiladoamaral.com.br
Compartilhe com seus amigos