Paul Signac – a arte pontilhando paisagens

Famoso por desenvolver, junto com George Seurat, a técnica do Pontilhismo, Paul Signac foi um importante pintor francês. Suas obras chamam a atenção pelo uso meticuloso das cores primárias através de pequenos pontos combinados com o intuito de criar diferentes efeitos de luzes ao olhar do espectador, assim como as obras de seus colegas precursores do movimento Impressionista.

Paul Victor Rules Signac nasceu em 11 de novembro de 1863 na cidade de Paris, França. Optou por estudar arquitetura, mas desistiu da carreira após visitar uma das exposições de Claude Monet, enxergando na vida artística a sua verdadeira vocação.

Seus primeiros aprendizados sobre artes ocorreram de forma autodidata, porém Signac chegou a frequentar de maneira irregular algumas aulas na Escola de Artes Decorativas. Conheceu George Seurat aos 21 anos e com o amigo tornou-se um dos impulsionadores do Movimento do Divisionismo que tinha como intuito ampliar os principais conceitos cunhados pelo Impressionismo. Surgindo como uma variante do neo-impressionismo, o pontilhismo se caracteriza pela aplicação de pequenas pinceladas de cores puras sobre a tela.

Signac se dedicou ao ofício da pintura como um exímio pesquisador e cientista, testando com afinco os diferentes efeitos de luzes e combinações de cores para criar diversas impressões. Apaixonado por barcos e paisagens, encontrou em Saint-Tropez a inspiração perfeita para as suas produções artísticas. Se destacando também pela qualidade impressionante de suas aquarelas. Fundou, junto com Seurat, a Sociedade dos Artistas Independentes, e em 1884 realizou a primeira exposição da associação.

Entre as obras mais famosas de Paul Signac se destacam O Porto de Saint-Tropez, 1899, Venice de Pink Cloud, 1909, Retrato de Félix Féneon, 1890 e Sala de Jantar, 1887. Além das pinturas, Signac lançou em 1899 um importante texto sobre a teoria do Divisionismo e também um tratado completo sobre aquarela em 1927.  O artista francês faleceu na cidade de Paris, em 1935.

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Georges Seurat – o divisionismo e pontilhismo francês

Pioneiro no movimento pontilhista, o pintor francês Georges Seurat teve uma breve carreira, porém de uma genialidade que promoveu grande contribuição para a história da arte. Empolgado com a perspectiva impressionista, mas não totalmente seduzido pela espontaneidade e ausência de forma das obras impressionistas, dedicou-se ao estudo da teoria das cores e à ótica. Seus estudos resultaram em um trabalho mais estruturado e formal, porém igualmente inovador e que viria a inspirar outros pintores importantes do pós-impressionismo como Van Gogh e o cubista Picasso.

Georges-Pierre Seurat nasceu na cidade de Paris em 1859, oriundo de uma família francesa abastada. Seu pai, porém, cultivava hábitos estranhos e reclusos, preferindo viver em uma residência diferente da família, que ele visitava apenas aos finais de semana.

Dono de uma personalidade anti-social, talvez herdada de seu pai, Seurat iniciou os seus estudos em arte na École Municipale de Sculpture et Dessin e em 1878 ingressou na Escola de Belas Artes de Paris, onde obteve a formação clássica da Academia. Durante a sua educação formal teve a oportunidade de estudar e copiar as obras dos grandes mestres da pintura.

No ano seguinte, contudo, Seurat abandonou os estudos para entrar no serviço militar. Findado o tempo de serviço, cerca de um ano depois, instalou-se em Paris, onde dividiu um estúdio com o amigo Aman-Jean. Ali, o artista francês se empenhou em contrapor algumas técnicas e conceitos usados no impressionismo, uma vez que o seu objetivo era proporcionar uma maior solidez ao movimento.

Desta forma, se os impressionistas queriam registrar momentos fugidios, efêmeros, Seurat propunha atemporalidade em suas telas. Se por um lado ele se utilizava da paleta clara e vibrante de seus colegas impressionistas, do outro explorava a teoria das cores complementares, salpicando-as lado a lado na tela, sem jamais misturá-las para criar uma notável ilusão ótica.

Entre as principais obras de Georges Seurat, destacam-se a famosa Domingo à tarde na ilha de La Grande Jatte (1884 – 1886), A Torre Eiffel (1889),  Os modelos (1898) e a inacabada O circo (1890-1891). E embora o artista não tenha produzido uma grande quantidade de obras, estas impressionavam tanto pelo conjunto artístico como pelas dimensões, como é o caso do quadro Banhistas em Asnières (1884) que mede cerca de 3 metros de altura.

Seurat também ficou conhecido por levar a vida e o seu trabalho extremamente a sério. Assim, para conceber uma única obra, se dedicava a diversos estudos preliminares e de maneira meticulosa. Em 1891, aos 31 anos, o pintor francês faleceu.

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